quarta-feira, 30 de julho de 2014

Profº Alexis

Olá galera !
Esse é mais um dos nossos professores aqui do BATERAS BEAT BRASILIA!
Atualmente , toca na banda Down Jones e faz show por ai, além de ser um excelente professor é um excelente músico também!



Confira um vídeo da banda dele :



E ai, gostou? Então venha fazer sua Matrícula , pois  poucas vagas !

Para mais detalhes e informações consulte a Secretária.

TELS: 3242-8755/8289-3626
W3 Sul QD 510 Bloco B Entrada 67 Asa Sul

terça-feira, 29 de julho de 2014

Adriel Sorriso, o professor!

As aulas do Adriel são desse jeito, com muita alegria,estudo e o aluno ainda tem direito a gravação que vídeo !!! 
Além de ser fera, Adriel sorriso é um ótimo professor. Então, quer ter aulas com ele? Venha se inscrever aqui no Bateras Beat Brasilia !






Instrumentos musicais africanos

O Continente africano vive em pauta na mídia e, na maioria das vezes, por seus problemas sociais, econômicos, políticos, conflitos entre grupos separatistas, diversas doenças, entre outros aspectos negativos. No entanto, pouco se destaca sobre a pluralidade cultural que o povo desse continente apresenta, contribuindo com elementos culturais em várias outras nações do mundo, e fortemente ligados ao Brasil.

As principais características dos africanos são a musicalidade e suas danças compostas por diferentes ritmos e instrumentos. A criatividade proporcionou a criação de vários instrumentos musicais, entre eles podemos destacar:

Afoxé – é um instrumento musical de percussão formado por uma cabaça redonda coberta por uma rede de bolinhas ao redor de seu corpo. O som é produzido quando se giram as bolinhas em um sentido, e o cabo no sentido oposto. É um instrumento musical muito utilizado nos rituais de umbanda e pelos grupos de samba e reggae.
Agogô – instrumento musical percussivo composto de duas a quatro campânulas (objeto em forma de sino) de tamanhos diferentes, ligadas entre si pelos vértices. É o instrumento mais antigo do samba.
Berimbau – é um instrumento de corda usado para fazer percussão na capoeira. É um arco feito de uma vara de madeira, de comprimento aproximado de 1,20m a 1,60m, e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona como caixa de ressonância. Para a realização do som, é necessária a utilização de uma pedra ou moeda, vareta e caxixi.

Berimbau
Caxixi – é um instrumento de percussão que corresponde a um pequeno cesto de palha trançada contento sementes ou arroz para a produção do som. Esse objeto é um complemento do berimbau.

Cuíca – consiste numa espécie de tambor com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele, mais altos serão os tons obtidos.


Kora – instrumento musical formado por 21 cordas. Tem uma caixa de ressonância feita de cabaça e suas cordas eram originalmente feitas de pele de antílope. O instrumentista usa somente o polegar e o indicador de ambas as mãos para dedilhar as cordas da Kora, sendo que os dedos restantes seguram o instrumento. O som produzido pela kora é semelhante ao da harpa.

Kora
Reco-reco – objeto musical feito de madeira ou bambu com ranhuras transversais que são friccionados por uma vareta. O som é obtido através da raspagem de uma baqueta sobre as ranhuras transversais.

Tambores – são os principais instrumentos musicais africanos. Existem dos mais variados formatos, tamanhos e elementos decorativos. É um objeto musical de percussão, é oco e feito de bambu ou madeira. Além de sua utilização nos eventos festivos, os tambores eram uma forma de comunicação entre comunidades distantes, em razão de sua forte potência sonora.


Isso tudo vocês podem estar aprendendo na percussão, aqui no Bateras Beat Brasilia com o professor Rogério Paiva !

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Prof: Rogério Paiva



"Alô, Boa tarde. Ai vai uma dica, se você toca bateria e não saber ler partitura de bateria, não se preocupe! venha se juntar a nós e espantar seus fantasmas!


Nascido em Brasília, residente em Ceilândia Sul, 38 anos, estudou na Escola de Música de Brasília. Registrado na Ordem dos Músicos de Brasília nº 4152, professor de Bateria e Percussão com 16 anos de experiência, Vice- Presidente do MSM – Movimento Social de Música.
           Com vinte anos de experiência musical, tenho participado como músico profissional de grandes projetos, atuando também em várias bandas e com vários cantores no panorama artístico de Brasília.
           Atualmente além de músico percussionista sou também professor de bateria e percussão nas escolas “Curso Livre de Música Mara Vasconcelos”, Bateras Beat e Instituto de Música Tocata, nos quais desenvolvo uma didática própria voltada para um melhor e mais rápido aprendizado.
        Não tenho apoio de marca.
        E-mail: paivarogerio@hotmail.com
        Fone: (61)8435-3272









quinta-feira, 24 de julho de 2014

Esteira




1. É importante que o rebaixo do tambor faça com que a esteira se aproxime de modo uniforme a pele de resposta. Se tiver usado esteiras de baixa qualidade, no local onde os fios são soldados pode acontecer de ter protuberâncias ou farpas. Isto pode dar a sensação de que peles de resposta mais finas não são satisfatórias ou produzem prematuramente a quebra das peles. Muitas vezes por este motivo pasa-se a usar peles de resposta mais grossas, No entanto pode-se arriscar a usar as Aquarian Hi-Performance series pela sua construção única, pois sendo mais grossas, protegem melhor, conservando ainda a resposta de uma pele mais fina tipo Médium. 

2. Esteiras são importantes, por isso deve se levar em conta à largura e o material do qual estão feitas. Enquanto você troca a esteira para melhorar o som de sua caixa, esteja certo se realmente é da largura apropriada e se encaixa e prende direito no automático. 

3. O Aço carbono é mais brilhante do que o aço inox, assim como outro material tais como tripa, cobre ou sintético terão menos brilho. 

4. Quanto menos retorcidos os fios, mais articulação e menos volume (Por exemplo, esteiras de cobre) 

5. Esteiras mais largas soam com maior volume porem são tão sensíveis que você perderá o controle das vibrações e zunidos produzidos. Por isto se comprar a mais larga e a esticar ao Maximo para conseguir eliminar os zunidos, melhor ficar com a original. 

6. Esteiras largas com uma separação interna darão um som mais seco, gordo. 

7. Se você tem uma pegada muito forte, chegará num ponto onde não conseguirá incrementar nada ao volume em geral da caixa, pelo contrario soará com menos ataque que com volumes mais moderados. Isto é visto que você estará ouvindo mais o som de “tontom” o “timbales” da caixa, em virtude de estar batendo somente na batedeira. 

8. A resposta da caixa é o lado “excitado” e só conseguirá move-lo quando bater. Por isto, não é trocando esteiras que haverá de conseguir maior volume ou ataque, só depende do jeito que você bate.

Quando trocar as peles .



Há vários indicadores que determinam quando uma pele deve ser trocada. Só não esqueça, estamos falando aqui tanto do ponto de vista prático quanto do “purista”. 
Fora o obvio, quando há um buraco na pele, qualquer pele deve produzir um som. 
A pergunta é: que som? Por isso que em muitas ocasiões você deverá ser o juiz do quando, do chega. Mesmo assim seguem algumas simples diretivas: 

Quando a camada porosa começa a desaparecer. Se você usou a pele até este ponto, com certeza já deve estar com a afinação nas alturas, você tem uma pegada e tanto ou a pele está no tambor há muito tempo. O resultado, veja abaixo. 

Quando a pele é removida do tambor percebe-se uma aparência achatada, ondulada. Este é o indicador de que a pele foi esticada alem de seus limites, afinada num ponto onde quase nada de elasticidade existe, ou apenas foi forçada. Sem dúvidas, é hora de trocar de pele. 

Quando tentamos afinar grave o tambor não chega ao ponto desejado e começa a produzir um som distorcido ou um zunido. Este é um indicador de que a pele começou a lacear e assim não tem mais capacidade de ficar em constante contato com o tambor. 
Nas peles de filme duplo, isto pode ocorrer antes pois o filme superior sempre terá uma tensão diferente que o filme inferior. A pele não estará completamente perdida, mas será necessário usar uma afinação mais alta a partir deste momento ou como alternativa, pode-se tentar reassenta-la usando o secador de cabelos. 

Quando tem de tocar em lugares diversos, com diversos tamanhos, pequenos, grandes, com mais ou menos reverberação. Um som ou afinação, que funciona num pequeno ambiente não haverá de funcionar tão bem num ambiente maior. 
Deve-se considerar quais componentes do som estão chegando na platéia. 

Por exemplo, peles para serem microfonadas, haverão de ser diferentes que as usadas de modo acústico. 
Um kit de peles muito ressonante pode-se converter num pesadelo para o técnico de som. 
Enquanto o baterista é inspirado por um timbre, uma sala grande ou uma sala de gravação podem transforma-lo num som sujo, junto a overtones (harmônicos de alta freqüência) e prolongados decays, quando mixados junto a outros instrumentos acústicos ou não. 
Em lugares maiores, com técnicas de microfonação de proximidade, é típico dos bateristas usarem peles de filme duplo, assim o som é mais abafado, controlado. Você agrega um pouco de energia, e em virtude do tamanho da sala, reverberará melhor. Assim como, em espaços maiores, será exigida uma colocação de notas e viradas mais seletiva ou simplista porque a audiência não ouvirá os detalhes.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ótimas dicas para músicos!


1- O músico precisa aprender a se “MIXAR” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical. 

2- Todo músico deve treinar PRÁTICA DE CONJUNTO se quiser amadurecer mais rapidamente. 

3- A TEORIA MUSICAL é fundamentalmente necessária, mas entre a teoria e a prática há uma distância que poucos querem percorrer. 

4- “Um bom médico não é aquele que receita um remédio sem saber o que está fazendo. Um bom músico não é aquele que TOCA SEM SABER O QUE FAZ”. 

5- AUTODIDATA – Há um engano no uso deste termo, pois há muitos analfabetos musicais dizendo-se autodidatas (uma desculpa para a preguiça). Autodidata é aquele que estuda sem um professor, mas estuda. 

6- Uns falam antes de tocar algo, outros TOCAM ANTES DE FALAR ALGO. Eis a diferença entre “músicos” e músicos. 

7- O músico deve aprender a conduzir uma MÚSICA COMO ELA É e não como ele acha que deve ser. Isto é MATURIDADE. 

8- Há músicas em que o METRÔNOMO só serve para o primeiro compasso, porque necessitam de uma INTERPRETAÇÃO FLEXÍVEL. 

9- A PULSAÇÃO RÍTMICA, bem como o andamento, são para serem sentidos e não ouvidos. Este princípio é para todos os músicos, mas fundamental para bateristas e percussionistas. 

10- Acompanhar um cântico é antes de tudo uma prática de HUMILDADE E SENSIBILIDADE. Nas igrejas, geralmente, os músicos querem mostrar toda a sua técnica em hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir, ou seja, economize informações musicais. 

11- Há uma tendência atual de supervalorizar a VELOCIDADE DO MÚSICO, quantas notas ele executa por tempo. Velocidade não é sinônimo de bom músico. O bom músico é aquele que tem a sensibilidade de fazer a coisa certa na hora certa. A velocidade é uma consequência. 

12- A TÉCNICA deve ser estudada e sempre aprimorada, mas lembre-se de que é um meio de facilitar a execução da música e não um meio de EXIBICIONISMO. 

13- Uma boa maneira de aprimorar a interpretação é APRENDER PRIMEIRO A SE OUVIR, DEPOIS EXECUTAR. Tem gente que canta e toca e não sabe o que está fazendo; acostume então a gravar o que é executado e seja autocrítico, estude, grave e ouça o que estudou; com o tempo você encontrará a forma ideal para a sua execução. 

14- Lembre-se: PAUSA também é música, portanto, “não sole na pausa”. 

15- A música possui três elementos básicos: HARMONIA, MELODIA E RITMO. Procure distribuir os instrumentos musicais no arranjo conforme estes elementos. Há instrumentos harmônicos e melódicos, há somente melódicos, há rítmicos e instrumentos que fazem os três, mas defina no ensaio ou arranjo, quais serão os devidos “papéis” para cada instrumento. 

16- A ESCOLHA DO TOM DE UMA MÚSICA depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Outra observação é que o tom pode influenciar na sonorização da música vocal com acompanhamento. O problema é que muitos confundem. Na música instrumental, a técnica e a expressão são mais exigidas porque as notas devem transmitir algo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos. 

17- VERSATILIDADE – Procure ser o mais possível. Saiba ouvir vários estilos, do erudito ao moderno, ouça com ouvido crítico e analítico. Saiba ouvir. Extraia coisas boas de cada estilo. Outro detalhe é o músico não ficar “preso” somente ao seu instrumento, saiba apreciar a forma de execução como sonoridade e fraseado de outros instrumentos. 

Essas dicas não vão torná-los um astro da música, mas também não vão prejudicá-los! Afinal de contas, como dizia o filósofo Sócrates "Só sei que nada sei", ou seja, pelo sim, pelo não, sigam as dicas.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Fortalecendo o Groove



Introdução

Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a execução da bateria, não importando se é um padrão rítmico simples ou complexo, e nem o andamento que está sendo executado.
A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento consistente é produzido por notas e pausas colocadas, exatamente, cada uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as notas devem ser percebidas, assim como as notas que são tocadas". Isto é uma questão de treino... aprender a perceber os intervalos existentes entre as notas.
Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande benefício neste processo de aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos até obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas é compensador. Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também muito útil. A falta de concentração também é um fator que influencia na variação do andamento. Vejamos agora, algumas
sugestões para a prática dos exercícios:
  1. Pratique com um metrônomo ou sequenciador;
  2. Esteja certo de que cada exercício foi praticado lentamente no começo. Comece com 60 bpm, então aumente gradativamente o andamento;
  3. Pratique cada exercício por 5 minutos sem interrupção, mantendo um groove constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe, lembrando-se que a tensão inibe a execução;
  4. Sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer, esteja certo da função de cada um e como eles irão contribuir para a formação do groove completo.
Se você está tendo problemas para coordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que coordenação é basicamente organização.
Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e às não acentuadas. Quando houver exercícios com combinações de mãos que você nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você as aplica aos ritmos.

Exercícios

Estes exercícios são bem simples mas ajudam a desenvolver um equilíbrio entre as mãos e pés, e também a "limpar" o som do prato de condução. Faça os acentos na cúpula do condução destacando bem as cabeças de tempo e os contratempos. Lembre-se de focalizar cada membro separadamente para obter a melhor qualidade de som possível. 
Acentuando a cabeça dos tempos

 

Acentuando os contratempos

 


Leia mais: http://www.mundopercussivo.com/products/fortalecendo-o-groove-parte-1/

Estudo de coordenação Linear- Manulações



O estudo de manulações é muito importante porque haverá um tempo em que você terá que quebrar o primeiro comando da bateria: “use sempre batidas alternadas”. Tocar bateria faz com que sua vida não seja tão simples quanto você imaginava.

A melhor maneira de trabalhar com manulações é praticar com combinações e permutações.. Dê uma olhada no livro “Stick Control” de George Stone.

Quando você tiver um livro destes em mãos, trabalhe nas combinações que ele oferece, mas não apenas das maneiras que estão escritas. Há muitas coisas que você pode fazer.

Em primeiro lugar, toque as combinações com os pedais em ostinato. Com as manulações, você pode usar cada mão em um instrumento diferente, porque os diversos timbres vão tornar a audição mais compreensível. Esta é uma boa maneira de desenvolver seu senso de polirritmia e síncopa, porque quando você ouve cada mão separada, você percebe certos ritmos que não perceberia se tivesse tocando com ambas as mãos no mesmo instrumento.

Veja alguns exemplos com pedal de Baião:

Com as mãos na caixa

Deslocando a mão direita para o prato de condução

Deslocando a mão direita para o prato de condução

Também tente tocar os vários padrões de manulação com diferentes tipos de notas. Digamos que o padrão está escrito em semicolcheias, ai você tenta mudá-lo para tercinas ou sextinas, sem mudar as manulações. Por exemplo, se o padrão for o seguinte:

Você pode tocá-lo como tercinas com a mesma manulação:

É claro que, quando você faz isto, precisará do auxílio de um metrônomo ou que um membro (pé esquerdo no chimbal) mantenha o tempo para ter certeza que você não perdeu a pulsação. 

O próximo passo é colocar o que você aprendeu em um contexto musical. Escolha uma levada e toque-a por 3 compassos. No quarto compasso use os padrões de manulações como um fill, sempre mantendo o pulso com o chimbal. Pratique isso com todas as variações de notas também, por exemplo: transforme semicolcheias (DEDE DEDE) em tercinas (DED EDE), sextinas (DEDEDE DEDEDE), etc.

Depois que você praticou tudo isso, vem a parte mais dura. Use as manulações dadas nos exercícios, mas não escolha uma seqüência lógica para aplicá-las. Simplesmente mantenha a manulação e a espalhe por toda a bateria. Não fique pensando assim: “vou colocar essa nota aqui, aquela ali, etc”; simplesmente deixe suas mãos livres para tocarem onde quiserem. Há 3 maneiras de você organizar isso:
Movimentos paralelos - quando ambas as mãos se movimentam juntas, como um fill comum entre os tons.
Movimento oblíquo - quando uma mão se movimenta pelo kit e a outra fica fixa em um só instrumento.
Movimento contrário - quando as mãos se movimentam uma independente da outra.

Depois de dominar estes movimentos, pratique as mesmas combinações com padrões de bumbo em ostinato.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Hugo Sousa, professor de guitarra.




O intermédio pela musica veio cedo através do meu pai que sempre teve um bom gosto pela musica,logo me mostrou bandas que mais tarde fariam parte da minha formação musical tal como deep purple, led Zeppelin, pink floyd,dire straits etc...E alguns artistas solos como jimmy Hendrix, eric Clapton, jeff beck e etc.
Aos 15 anos de idade ganhei uma guitarra e me dediquei a tocar os grandes solos dos meus ídolos  e fui estudar guitarra cedo com Pedro Pantoja onde me ajudou a abrir minha mente para musica e atualmente continuo a me dedica com Ian Bemolator um grande guitarrista e o Marcelo Barbosa um dos maiores guitarrista do Brasil.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Lição - Pedalando em tercinas por RAFAEL ROSA

Olá, meus amigos dos pedais!
 
Aqui vai mais uma matéria bem objetiva no assunto do bumbo duplo. O nível dela é intermediário e força um pouco o nosso raciocínio para ambos os lados. São vinte novos exercícios para aumentar nossas possibilidades de grooves com os bumbos. O foco agora não é a velocidade, e sim trazer mais equilíbrio entre os pés. Vocês vão entender.
 
As frases dos bumbos são em tercinas de colcheia e vão se agrupando de formas diferentes no decorrer dos exercícios. A sequência dos toques nesses grupos é alternada (DED e EDE). A base para as mãos é bem simples, conduzimos no prato de condução nas cabeças de cada tempo, em semínima, e a caixa marca o back beat nos tempos 2 e 4. A formula de compasso usada em todos eles é o 4/4. Poderia ser o 12/8, mas preferi a primeira opção devido a contagem ser mais simples, o que ajuda bastante neste caso.
 
Os exercícios se desenvolvem com o acrescentar dos grupos de tercinas nos bumbos e também com os novos posicionamentos das notas, principalmente do oitavo em diante, em que as frases dos pés começam em tempos diferentes, e com o pé oposto.
 
A partir desses exercícios você mesmo pode desenvolver os seus, criando novas opções usando a sua criatividade e desenvoltura. Use sempre o metrônomo para firmar no tempo, e gradue a velocidade de acordo com sua segurança. Não adianta correr se as coisas estiverem meio bambas ainda, certo?
 
Boa sorte no estudo e um grande abraço!
 
(parts)



Coordenação e controle- Por Rafael Rosa




Olá, bateras! Tudo bem por aí? É, nem tudo é futebol, ainda bem… Desta vez trago uma lição daquele meu velho foco, ou seja, para os pés, e ela é fácil, interessante e muito útil.

São apenas dois exercícios praticados com bumbo e chimbal. O primeiro é um pouco mais fácil, porém mais extenso. O segundo já é mais direto, mas um pouco mais pesado.

No exercício 1 temos as células: Semínima, colcheia e semi-colcheia, com duração de 8 compassos, onde aceleramos e desaceleramos as batidas (ou notas). Podemos dividi-lo em duas partes, uma quando a base é o chimbal, outra quando a base é o bumbo. Começamos marcando o tempo com ambos os pés, em seguida mudamos o bumbo para colcheia, no seguinte passamos o bumbo para semi-colcheia, então voltamos o bumbo para colcheia e em seguida a base com ambos marcando as cabeças do tempo, e então faremos o mesmo processo, mas agora com o chimbal acelerando e dasacelerando, e assim completamos o exercício.

No exercício 2 temos as células colcheia e semi-colcheia, com duração de 4 compassos, em que aceleramos e desaceleramos as batidas (ou notas). Este já é mais direto e as bases são em colcheias. Começamos marcando tempo e contra tempo com ambos os pés, passamos o bumbo para semi-colcheia, em seguida retornamos a base em colcheias e depois passamos o chimbal para semi-colcheia, e completamos o segundo exercício.

Como sempre: pratique lento, quando já estiver seguro vá subindo a velocidade, use o metrônomo para aquela boa base e ajuda no controle.

Exercício 1:


Exercício 2:



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cajón - Origem



ToneCajon-Snare.jpg
Cajón é o aumentativo da palavra caja, que significa caixa em espanhol.
cajón é um instrumento de percussão que teve sua origem no Peru colonial, onde os escravos africanos, separados de seus instrumentos de percussão pelos feitores da época, utilizaram-se de caixas de madeira e gavetas (outra tradução para cajón) para tocarem seus ritmos. Daí dizer que sua origem é afro-peruana. Com o passar do tempo o instrumento transformou-se no que conhecemos hoje por cajón. O instrumento hoje é considerado pelo governo peruano como "Patrimônio Cultural da Nação".
cajón atravessou as fronteiras do Peru e tem encontrado espaço nas expressões musicais de diferentes culturas pelo mundo afora. Paco de Lucia foi um dos principais responsáveis pela introdução do instrumento na música flamenca. Com uma sonoridade tida como ideal para acompanhar as palmas,sapateado e a sonoridade das guitarras flamencas, o cajón popularizou-se. Hoje é tão comum a presença do instrumento nas apresentações flamencas que muitos imaginam que sua origem é espanhola.
Construído totalmente em madeira, o cajón mais difundido internacionalmente apresenta cordas colocadas por dentro sob o tampo, uma versão moderna que tem muita aceitação internacional. O instrumento encanta pela simplicidade, desempenho, por sua grandiosa vibração e versatilidade.
Por tratar-se de um instrumento muito simples e barato, o cajón vem se popularizando cada vez mais no Brasil, tanto entre os músicos profissionais quanto entre os amadores, revelando-se um acompanhamento muito rico para voz e violão. O cajón é extremamente versátil para praticamente todos os ritmos, podendo ser utilizadoacusticamentemicrofonado em apresentações ao vivo, provocando no espectador a sensação de "onde está a bateria?", e ainda apresentar excelentes resultados em gravações deestúdio.

Evolução do Cajón
Considerado a evolução do cajon, a versão mais moderna pode ser utilizada em estúdios e grandes perfomances profissionais posto que é equipado com sistema elétrico de captação de som.

Musicos que ultilizam o Cajón
Do interior de São Paulo, o grupo 12 mãos é conhecido por performances utilizando vários cajons e acessórios inspirados em diversos rítmos latinos.
Da ilha portuguesa, ilha da Madeira, o músico Flávio Martinho do grupo Os Grumpies, é também conhecido pela sua forma de tocar o cajon em diversos géneros musicais.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Protetores de ouvido- Importante!






"Músicos, principalmente bateristas, tem um risco muito alto de perder a audição, como resultado de tocar sem uma proteção auditiva adequada. 60% do Hall da Fama do Rock tem alguma deficiência auditiva. Alguns danos podem causar zumbidos temporários ou permanentes nos ouvidos, ou uma perda de curto ou de longo prazo da capacidade de ouvir claramente, chamado de perda de audição, "A perda auditiva induzida por ruído ." A perda auditiva induzida pelo ruído é causada por longas exposições a níveis que excedem 85 - 90dB, especialmente na faixa de frequência em torno de 4.000Hz.

Tocar bateria ou ouvir música em volume alto sem proteção, pode expor o seu ouvido a 100- 115dB . O risco de desenvolver perda auditiva depende da duração do tempo de exposição sem proteção auricular adequada. A proximidade dos alto-falantes, ouvir música alta com fones de ouvido podem causar danos à audição anterior, e sua condição física. Basta apenas 15 minutos de exposição ao ruído de 100- 115dB, sem proteção, para começar a prejudicar sua audição.

Muitas vezes, este problema passa despercebido por anos, porque as frequências da fala, que são entre 500-4,000Hz, não são inicialmente afetadas. Portanto, você pode não ter dificuldades com a audição durante uma conversa normal.

O baterista, que está desenvolvendo perda auditiva pode experimentar uma sensação de plenitude ou pressão no ouvido. Além disso, se você acha que tem se acostumado ao barulho, provavelmente já danificou seus ouvidos. Neste ponto, é vital proteger o restante de audição que você ainda tem, porque não há nenhum tratamento, nem remédios, nem cirurgia, nem mesmo um aparelho auditivo que possa corrigir a sua audição, uma vez que foi danificado pelo ruído.

Se você suspeitar que você está desenvolvendo perda auditiva induzida por ruído, zumbido nos ouvidos, dificuldade para ouvir na presença de um fundo musical, sussurros, a necessidade de aumentar o volume da TV ou do MP3 player acima do normal, ou ouvir um telefone melhor em uma orelha do que na outra, é importante consultar o seu médico para um exame físico, um exame para a perda auditiva, e vários testes de audição.

Protetores de ouvido são a única maneira evitar a exposição e consequentemente a perda auditiva induzida por ruído. Earplugs ou Tampões são pequenos acessórios que se encaixam dentro do canal auditivo externo. Para serem eficazes, eles devem bloquear totalmente o canal auditivo com uma vedação hermética, confortavelmente preenchendo toda a circunferência do canal. Protetores ou Tampões de ouvido apropriados devem reduzir o ruído de 15 a 30 dB. Eles estão disponíveis numa variedade de formas e tamanhos para se adequar canais auditivos individuais e podem ser feitos sob medida. Tampões de espuma simples estão disponíveis a um custo muito baixo na maioria das lojas de música. Protetores moldados podem ser adquiridos em lojas especializadas ou consultórios médicos.


Um protetor inadequado, sujo, ou desgastado pode irritar o canal auditivo e podem não vedar corretamente. Bolas de algodão comum ou maços de papel de tecido pressionado nos canais auditivos são protetores muito pobres e só podem reduzir o ruído em apenas 7 dB. Os Melhores fones de ouvido e abafadores são aproximadamente iguais em redução de ruído, além de que tampões são melhores para ruídos de baixa frequência como a música produzida por bateristas ou baixistas.

Sistemas de monitoração in-ear proporcionam um som estéreo de qualidade, eliminando o ruído externo. Esses dispositivos permitem que o músico ouça exatamente o que o instrumento produz; no entanto, se o volume do monitor in-ear é muito alto, estes também podem ser prejudiciais para o ouvido.

Sabemos que quanto mais praticar, melhor vai tocar, mas tenha em mente que é impossível ser um músico de sucesso se você não pode ouvir a música."

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A origem dos rítimos

  1. Batuque: Dança de origem africana, caracterizada por requebros, palmas e sapateados, acompanhados ou não de canto. Por extensão, nome de certos ritmos marcados por forte percussão.
  2. Be Bop: É um tipo de Jazz sofisticado. Anos 40.
  3. Bolero: Um dos avós do Mambo, Chá Chá Chá e Salsa, nasceu na Inglaterra passando pela França e Espanha com nomes variados(dança e contradança). Mais tarde um bailarino espanhol, Sebastian Cerezo, fez uma variação baseadas nas Seguidillas, bailados de ciganas, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas(as boleras).Cantores mais famosos: Agustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Gregório Barros, Pedro Vargas, Consuelo Velasquez, Armando Mazanera, Trio Irakitã e recentemente Luis Miguel.
  4. Bossa Nova: Movimento renovador da música popular brasileira, surgido no Rio de Janeiro, na década de 1950. Caracterizou-se por harmonias elaboradas e letras coloquiais.
  5. Calypso: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. Tinha no seu início um clima de "duelo" político.Cantores mais famosos: Harry Belafonte
  6. Carimbó: Música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX.Cantores mais famosos: Verequete, Pinduca, Milton Yamada.
  7. Chá Chá Chá: Dança derivada do Danzon cubano, que se seguiu ao Mambo. O nome foi tirado do barulho feito pelos dançarinos nas pistas de dança. Popularizou-se no mundo com as formações das Big Bands, onde havia claro predomínio de instrumentos de sopro.Cantores mais famosos: Orquestra Aragón e Fajardo y sus Estellas.
  8. Dance Music: Nasceu na Alemanha, na metade dos anos 70, por um dos homens fortes de Donna Summer. Hoje quem mais fatura com a Dance Music são os japoneses
  9. Descarga: Foi a mãe da salsa. Surgiu com a união de diversos músicos tocando o que queriam, em grandes shows. Fusão entre a música latina, rigidamente estruturada e o improviso do Jazz.
  10. El Son: Antiga forma musical popular em Cuba.
  11. Forró: Designação popular dos bailes freqüentados e promovidos por migrantes nordestinos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Teve origem nas festas oferecidas pelos ingleses aos empregados que construíam estrada de ferro.
  12. Habanera: Gênero de música e dança cubana, em compasso binário, que influenciou o Tango, o Maxixe e a música popular de quase todos os países hispano-americanos. Popular no século XIX, foi utilizada por grandes compositores, como Bizet, Albéniz e Ravel.
  13. Jive: Uma mistura de Rock com Boogie Woogie americanos.
  14. Lambada: Nasceu da adaptação do Caribó eletrificado ao Merengue em 1976, Belém do Pará.Cantores mais famosos: Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax, Grupo Kaoma.
  15. Lundum: Conhecido também como Lundu, Landu ou Londu. Dança e canto de origem africana, baseados em sapateados, movimentos acentuados de quadris e umbigadas. Trazidos para o Brasil(Pará) por escravos Bantos no século XVIII. Nessa mesma época os escravos praticam-no no Rio de Janeiro, onde constituiu uma das origens do Samba e da Chula.Cantores mais famosos: grupos folclóricos.
  16. Mambo: Nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem como antepassados os ritmos afro-cubanos derivados de cultos religiosos no Congo. Seu nome vem da gíria usada pelos músicos negros("Estás Mambo"-tudo bem com você?-) que tocavam El Son nas charangas(bandas locais cubanas). Perez Prado adicionou metais nas charangas e foi de fato o primeiro a rolular essa nova versão de El Son de Mambo. Invadiu os E.U.A. nos anos 50.Cantores mais famosos: Prez Prado, Xavier Cugat,Tito Puente e Beny Moré.
  17. Merengue: RItmo veloz e malicioso, nascido na República Domenicana, tem o seu nome derivado do jeito que os domenicanos chamavam os invasores franceses no século XVII(merenque).Cantores mais famosos: Juan Luis Guerra e Walfrido Vargas.
  18. Milonga: Popular das zonas próximas ao estuário do rio da Prata, interpretada com acompanhamento de violão.
  19. Pagode: Variação do samba que apresenta características do choro, tem estilo romântico e andamento fácil para dançar. Obteve grande sucesso comercial no início da década de 1990.
  20. Pasodoble: Nasceu há três séculos, na Espanha, junto com as touradas. Tem o mesmo ritmo quente e apaixonante desse espetáculo.
  21. Polca: Dança e música originária da Boêmia, popular em meados do século XIX nos salões europeus. Caracteriza-se pelo movimento rápido, em compasso binário e andamento alegreto.
  22. Quick Step: RItmo americano que como o próprio nome diz, é rápida e cheia de pulinhos.
  23. Reggae: Estilo musical que uniu os ritmos caribenhos com o Jazz e o Rhythm and Blues. Símbolo dos movimentos político-sociais jamaicanos nas décadas de 1960 e 1970. Seus principais intérpretes são Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff.
  24. Rock And Roll: ou simplesmente Rock, é o estilo musical que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 1950 e, por evolução e assimilação de outros estilos, tornou-se a forma dominante de música popular em todo o mundo. Os elementos mais característicos do estilo são as bandas compostas de um ou mais vocalistas, baixo e guitarras elétricas muito amplificadas, e bateria. Também podem ser usados teclados elétricos e eletrônicos, sintetizadores e instrumentos de sopro e percussão diversos.
    Do ponto de vista musical, o Rock surgiu da fusão da música Country, inspirada nas baladas da população branca e pobre do Kentucky e de outras regiões rurais do centro dos Estados Unidos, de estilo épico e narrativo; e do Rhythm and Blues, por sua vez uma fusão dos primitivos cantos de trabalho negros e do Jazz instrumental urbano. Inicialmente de música muito simples, era um estilo de forte ritmo dançante. Entre os primeiros cantores e compositores, quase todos negros, destacaram-se Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley, este líder de uma banda conhecida no Brasil com o nome de Bill Haley e seus Cometas, que gravou a pioneira Rock Around the Clock. As letras das canções da época referiam-se, de forma inculta e irreverente, a temas comuns ao universo dos jovens, como amor, sexo, crises da adolescência e automóveis. Utilizavam percussivamente o som das palavras e também sílabas soltas e onomatopaicas, como be-bop-a-lula, que deu nome a uma canção.
    Elvis Presley foi o primeiro grande astro do Rock e da emergente indústria fonográfica. Apoiadas sobretudo no sucesso do gênero, as gravadoras americanas transformaram-se em impérios financeiros e, em sua intenção de tornar o rock atraente a uma maior audiência, promoveram transformações que descaracterizaram a vitalidade inicial do movimento. No início da década de 1960, no entanto, o Rock inglês explodiu com uma carga de energia equivalente à dos primeiros músicos americanos do estilo e seu sucesso logo conquistou o público jovem americano. Destacaram-se no período The Beatles, banda inglesa cuja música foi influenciada diretamente pelos primeiros compositores do Rock. Tipicamente agressiva era a postura dos Rolling Stones, a mais duradoura das bandas da época, ainda em atividade na década de 1990. A sonoridade das palavras voltou eventualmente a ser mais importante que o sentido, na tentativa de descrever experiências com o uso de alucinógenos. Na América, Bob Dylan tornou-se conhecido com o Folk Rock, que unia os ritmos do Rock às baladas tradicionais da música Country. Sua música encerrava uma mensagem política em linguagem poética.
    Progressivamente, as letras das canções passaram a abordar os mais variados assuntos, em tom ora filosófico e contemplativo, ora ácido e mordaz. A música passou também por um processo de maior elaboração e surgiram os solistas de grande virtuosismo, sobretudo guitarristas, e arranjos com longas partes instrumentais de complexa orquestração. A cantora Janis Joplin, o guitarrista Jimi Hendrix e o cantor Jim Morrison, do The Doors, representam um período de fértil experimentação musical do estilo.
    Na década de 1970, surgiram inúmeros subgêneros, como o Rock progressivo do Pink Floyd, basicamente instrumental e conectado com a música erudita; o Technopop do Alan Parsons Project, que explorava o sintetizador e as técnicas de estúdio; o Art Rock, ligado ao artista pop Andy Warhol e aos músicos John Cale e Lou Reed; o Heavy Metal do Kiss e do Van Halen e o Punk Rock do Sex Pistols, surgido no movimento punk, que levou a extremos a intensidade sonora dos instrumentos e a agressividade das letras e atitudes; o glitter de Alice Cooper e David Bowie, que acentuou o lado andrógino dos cantores, com figurinos exóticos e pesada maquiagem; e o Pop Rock, fusão do estilo a gêneros mais comerciais, com larga utilização de instrumentos eletrônicos.
  25. Rumba: O embalo sensual da Rumba nasceu como dança da fertilidade em que os passos dos bailarinos imitavam a corte dos pássaros e animais antes do acasalamento. Durante a dança, há sempre um elemento de insinuação e fuga.
  26. Salsa: Ritmo musical desenvolvido a partir da segunda metade do século XX com contribuições da música caribenha e de danças folclóricas dessa região, como a Conga e o Mambo. Em seu acompanhamento predominam os instrumentos de percussão.
  27. Samba: dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
    Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
    Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.
    Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
    Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
    O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
    A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
    Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.
    Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.
  28. Soca: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. É uma abreviação de soul-cum-calypso.
  29. Tango: surgido como criação anônima dos bairros pobres e marginais de Buenos Aires, o tango argentino tradicional tornou-se mundialmente famoso na voz de Carlos Gardel e, adaptado a uma estética moderna, com as composições instrumentais de Astor Piazzolla.
    Tango é uma música de dança popular que nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, no final do século XIX. Evoluiu a partir do candombe africano, do qual herdou o ritmo; da Milonga, que inspirou-lhe a coreografia; e da Habanera, cuja linha melódica assimilou. Chamado pelos argentinos de "música urbana", tem a peculiaridade de apresentar letras na gíria típica de Buenos Aires, o lunfardo.
    Os primeiros Tangos, ainda próximos à Milonga, eram animados e alegres. O primeiro cantor profissional de tango, também compositor, foi Arturo de Nava. A partir da década de 1920, tanto a música como a letra assumiram tom acentuadamente melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida e os desenganos amorosos. A temática é freqüentemente ligada à vida boêmia, com menção ao vinho, aos amores proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões. Com a incorporação do acordeão, a que seguiram a flauta e o bandoneom, o tango assumiu sua expressão definitiva.
    Dos subúrbios chegou ao centro de Buenos Aires, por volta de 1900. As primeiras composições assinadas surgiram na década de 1910, no período conhecido como da Guardia Vieja (Velha Guarda). A partir daí, conquistou grande popularidade na Europa, com o impulso da indústria fonográfica americana. Os tradicionalistas incriminam a predominância da letra, a partir da década de 1920, como responsável pela adulteração do caráter original do tango. A voz do cantor modificou o ritmo, que já não comportava o mesmo modo de dançar. As figuras mais importantes da Guardia Nueva (Nova Guarda) foram o cantor Carlos Gardel -- cuja voz e personalidade, aliadas à morte trágica num acidente de avião, ajudaram a transformar em mito argentino -- e o compositor Enrique Santos Discepolo. Ao mesmo tempo, compositores europeus, como Stravinski e Milhaud, utilizavam elementos do tango em suas obras sinfônicas.
    Embora continuasse a ser ouvido e cultuado na Argentina conforme a feição que lhe foi dada por Gardel, o tango começou a sofrer tentativas de renovação. Entre os representantes dessa tendência, figuram Mariano Mores e Aníbal Troilo e, sobretudo, Astor Piazzolla, que rompeu decididamente com os moldes clássicos do tango, dando-lhe tratamentos harmônicos e rítmicos modernos.
    O Tango -- como o Samba, no Brasil -- tornou-se símbolo nacional com forte apelo turístico. Casas de tango e o culto aos nomes famosos de Gardel e Juan de Dios Filiberto perpetuam o gênero. Ao contrário do samba, no entanto, a criação artística do tango sofreu forte declínio a partir da década de 1950.
    Dança. Por sua forte sensualidade, o tango foi, a princípio, considerado impróprio a ambientes familiares. O ritmo herdou algumas características de outras danças de casais, como as corridas e quebradas da habanera, mas aproximou mais o par e acrescentou grande variedade de passos. Os dançarinos mais exímios compraziam-se em combiná-los e inventar outros, numa demonstração de criatividade. Fora dos ambientes populares e dos prostíbulos, onde imperava nos subúrbios, o tango perdeu um pouco da lendária habilidade dos bailarinos. Admitido nos salões, abdicou das coreografias mais extravagantes e evitou posturas sugestivas de uma intimidade considerada indecente, numa adaptação ao novo ambiente.
  30. Valsa: Dança de salão derivada do Ländler, popular na Áustria, Baviera e Boêmia. Caracteriza-se pelo compasso ternário da música, pelos passos em que os pés deslizam pelo chão e pelos giros dos pares. Surgiu entre 1770 e 1780
  31. Xote: Tipo de dança de salão de origem alemã, popular no Nordeste do Brasil, executada ao som de sanfonas nos bailes populares. Trazida ao Brasil em 1851 pelo professor de dança José Maria Toussaint, com o nome original de schottische. Também chamada Xótis