sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nossa segunda casa

E ai pessoal, to convidando vocês  para fazer uma visitinha aqui no Bateras Beat Brasília. Além de música boa, nós também temos uma loja de conveniência agora !! Vem conferir!




Aqui a batida é mais forte !!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

WORKSHOP NO BATERAS BEAT


GALERA CORRE QUE VAI SER DOS BONS

Gente nosso querido professor Rogério Paiva estará realizando uma Workshop aqui no Bateras Beat Brasília. Isso mesmo galera, aqui na nossa escola. Então corre aqui e já garante sua vaga !!!!!!



(clique na imagem para ampliar)

Aqui a batida é mais forte !!!!

AUDIÇÃO BATERAS BEAT

E ae galera, como vocês sabem rolou a nossa segunda audição desse ano (uhuuul), e temos algumas fotos e videos para mostrar para vocês o quão legal esse evento é o/
 Estão todos convidados para as próximas audições. Mas  vamos deixar de enrolação e vamos para as fotos



André Ramos, mandando e muito bem Otherside do Red Hot Chilli Peppers



Gabriel Melo, mandando ver na Billie Jean do Michel Jackson


Nossa queridíssima Rita de Castro arrasando na Sex on Fire do Kings Of Lion


Wesley de Jesus, animando a galera ao som de Happy do Pharrel Williams


Nosso querido aluno Livio, tocando Losing My Religion do R.E.M

E não podia faltar a nossa Andy que esta sempre com a gente pro que der e vier. Ela tocou Wake Up da banda Three Days Grace


E depois tanta animação vem os certificados, por que todos merecem e muito





Logo mais saem os videos e eu compartilho aqui com vocês. Até breve.
Aqui a batida é mais forte!!!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dicas de Canto – Um Aquecimento Vocal É A Chave Para Um Grande Show

Se você canta sem aquecimento vocal, pode ter todo tipo de problema. Aquecer-se antes de fazer show tem muito a ver com relaxar e preparar os músculos e mecanismos que vão fazer aquilo que vão fazer, mas também colocar sua mente e seu corpo no clima certo para respirar da maneira correta – o que, no fim, vai te ajudar a cantar melhor.
Se você tentar cantar, especialmente uma nota mais alta em seu registro, sem nenhum tipo de preparação, seu instinto pode ser de se apertar todo e fazer força para alcançar essa nota, exatamente o contrário do que você precisa fazer. Se você se der o tempo de acordar aos poucos seu diafragma, língua e os músculos da sua mandíbula e do seu pescoço, e colocar sua respiração no ritmo e o suporte de ar no lugar, sua voz soará melhor e você se sentirá melhor durante o show e depois.
“Diferentes cantores têm concepções diferentes de o que deveria fazer para se aquecer”, diz Daniel Ebbers, professor de voz no Conservatory of Music da University of the Pacific, “e tudo isso acaba sendo do quanto você conhece seu instrumento. No mínimo, você precisa por o pezinho na água e sentir a temperatura, saber o que vai querer fazer naquele dia. Escalas são essenciais, porque elas te ensinam sobre flexibilidade,  controle, gerenciamento de respiração – todo tipo de coisa que faz seu instrumento funcionar bem. Mas só cantar uma escala não basta, cantar uma escala do jeito certo é essencial, de um jeito que você esteja completamente alinhado ao sistema de suporte.”
O que todo treinador de voz vai te dizer é que cantar bem é respirar bem. Respirar não serve só para manter notas por mais tempo – o jeito que você respira afeta seu tom, seu poder vocal e a amplidão da sua voz.
“Eu falo muito sobre ressonância, é claro”, diz Ebbers, “mas quase sempre o que importa é o jeito que o ar entra no seu pulmão e a maneira como ele é expelido. Muitos alunos veem como uma revelação saber que a maneira como você canta, é em larga escala, determinado por o que você faz nos momentos antes de cantar. O que você faz quando não está cantando durante um show é tão importante quando o que você faz enquanto está cantando. É colocar seu corpo numa posição em que esteja em vantagem mecânica, certificar-se de que você não está tencionando seu instrumento mais do que deveria e usar seu corpo da melhor maneira possível.
“Se você não está conectado à sua alimentação de ar, sua voz não estará ‘montada’ na sua respiração, então seu corpo terá de compensar e usar outra parte para apoiar seu instrumento, e provavelmente usar algo que vai tencionar um ponto que não precisava estar tenso, e isso pode até ser ruim para sua saúde. O mais importante é se conectar com a sua respiração.”

O que eu, como um artista infantil, preciso saber sobre Desenvolvimento Infantil?

shutterstock_52770595[Este artigo foi escrito por Maryann Harman, fundadora da Music with Mar., Inc.]
Em “Então você acha que consegue gravar música infantil?”, escrevi sobre como o único fato de você ser músico não é o bastante para escrever músicas infantis. Pareceu fazer sentido seguir esse post com “O que eu, como um artista infantil,  preciso saber sobre Desenvolvimento Infantil?”.
Como tudo na vida, você precisa saber para quem você está trabalhando. No mundo das performances isso chama-se conhecer o seu público. Se você fosse um comediante não contaria piadas machistas para um público predominante feminino. (Bom, você pode, mas não vai acabar bem.) Uma professora não vai ensinar física quântica para o jardim de infância. E você não vai cantar uma música com mais de 2 minutos para uma criança pequena. Eu não estou dizendo que isso não pode ser feito, mas teríamos que envolver muitos artifícios e movimentos. E quando acabasse, toda a atenção deles teria sido gasta só em uma música.
Música Infantil não é uma só coisa.
Há várias subdivisões de gênero baseados em diversas características. Vamos quebrar isso por idade:
Bebê – música para recém-nascidos
Bebê Crescido – bebês de 12 meses a 3 anos de idade
Pré-escola – 4 e 5 anos
Jardim de infância – 5 e 6 anos
Começo do primário - primeira e segunda série
Primário mais velho – da terceira a quinta série

Aqui estão as informações básicas de como crianças respondem à música:

1. O intervalo de atenção de uma criança é igual a mais ou menos um minuto para cada ano de idade. Em outras palavras, um bebê de 2 anos pode prestar atenção por 2 minutos, um de 3 anos por 3 minutos e isso vai seguindo. Acredita-se que quando você chega a idade de ter um pensamento operatório formal (em torno de 12 ou 13 anos), você consegue focar-se por 22 minutos sem se mexer. Movimento e ter a audiência participando com você é importante em todas as idades. Com crianças, você precisa fazer com que elas se mexam um pouco mais frequentemente.
2. Crianças amam rir. Quanto mais bobinho, melhor. Eles gostam de fazer sons engraçados com a boca, caretas divertidas e eles até gostam de dançar sem nenhuma vergonha. É ok ser bobo, eles gostam de você ainda mais porque você diz para eles que é OK agir daquele jeito.
3. Escolha suas palavras com cuidado; eles vão repetir elas. O julgamento de valores de uma criança não está em seu melhor patamar quando eles têm 7 anos. Suas palavras vão virar parte do vocabulário deles.
4. Tenha certeza que eles entendam o que suas palavras significam. Uma história interessante de contar isso é uma música que cantei para minha sobrinha de 2 anos de idade. Na música, eu cantava sobre um coelho saltava por uma floresta. Ela não entendeu nada do que eu queria dizer, mas se eu falasse que o coelho pulava na praia, ela teria entendido. Eu demorei um tempo para chegar nesse insight.
5. Se você está tentando ensinar algo, repetir é o segredo. Uma criança precisa ser exposta 1.200 vezes para um conceito até que ele vire um aprendizado.
6. Os pais vão curtir que seus filhos pulem e se divirtam com você.  Eles também vão querer garantir que suas músicas (em um show ou em um CD) não deixem seus filhos hiperativos e fora de controle. Misture suas canções um pouco.
7. Os batimentos cardíacos de crianças não conseguem manter um alto nível de energia por tanto tempo quanto adultos conseguem. Os músculos dos corações deles ainda não estão completamente formados. De novo, misture suas músicas – alta energia, baixa energia, uma música para ouvir sentado e depois, talvez, uma para levantar de novo.
8. Expanda seus horizontes. Use diferentes gêneros e ajude a contribuir para a formação da criança como um futuro consumidor musical inteligente.
9. Cante em um tom em que as crianças consigam te acompanhar. É melhor usar notas entre o Ré e Mi sustenido e maiores do que o Fá sustenido. Bebês escutam tons maiores melhor do que tons menores. (Esta é a razão porque eles respondem melhores a vozes femininas.)
10. Escolha assuntos que são interessantes para eles, coisas que fazem parte do mundo deles. Passe um tempo com crianças e aprenda as coisas  que elas se importam, dão risada e reagem. Para bebês, tudo tem a ver com criar laços, sorrir e ouvir os sons. Conforme eles vão crescendo seus interesses e habilidade se expandem, e os assuntos de sua música também.
Sempre leve suas músicas para um test drive. As crianças vão mostrar para você o que funciona e o que não funciona. Eu uma vez escrevi uma música com quatro repetições, durante a quarta repetição eles começaram a me perguntar se a música já tinha acabado. Diminuí para três. Agora, eles me pedem “Canta de novo!”. Se você quiser ser bem sucedido, entenda as crianças. Espero que essa seja uma boa ferramenta para você começar. Eu agradeço qualquer feedback.

Turnês tradicionais ainda fazem sentido para artistas independentes?

[Este post foi escrito pelo colaborador Jason Schellhardt, escritor de música no Rukkus.] Poucas coisas no mercado da música são mais hipervalorizadas do que o guerreiro que sobreviveu à estrada. A velha narrativa do rock sugere que ser um músico significa sair em turnês que duram meses,  conseguindo se apresentar em qualquer mercado que esteja no caminho. Este costuma ser o jeito mais eficiente de ganhar fãs fora da sua cena local, mas, como aconteceu com a maioria das coisas na indústria da música, a internet mudou isso. Marcar turnês que cruzam o país todo não faz mais sentido para artistas independentes. As vantagens das redes sociais foram bem documentadas quando se fala de artistas independentes. As redes sociais permitiram que artistas entrem em contato entre si, com fãs, com a imprensa, com gravadoras e por aí vai. Os artistas podem gravar uma música em casa, colocar no seu SoundCloud e compartilhar via Twitter ou Facebook sem precisar ter os meios de produção ou de distribuição. Enquanto isso foi um avanção para o artista independente, há outra vantagem desses novos meios que geralmente é ignorada. Enquanto é ótimo saber quem está ouvindo seu som ou seguindo sua banda, também é importante saber onde essas pessoas estão. Brett é uma banda de indie pop baseada em Washington D.C. com uma perspectiva única desse assunto. Ainda que a Brett seja relativamente nova, todos os membros têm histórias com turnês pelo país em grupos de que fizeram parte no passado. Eles já viram os prós e os contras das longas e caras turnês tradicionais e o novo tipo, que é focado e custa menos. Numa entrevista com DMVicious no ano passado, o guitarrista Kevin Bayly e o vocalista Mick Coogan explicaram como turnês com datas marcadas viraram algo um quê contraproducente para novos artistas. “Todo esse conceito de promover uma banda pulando numa van e tocando pelo país é ridículo hoje. Ficou para trás. Costumava ser assim”, disse Bayly. “Fizemos isso quando éramos jovens, era isso que precisávamos fazer para nosso nome ficar conhecido e conhecer novas pessoas. Agora é tudo online. É tudo mais barato e você acaba fazendo shows melhores do que Jarinú, no interior de SP, numa noite de segunda.” “No ano que vem tocaremos em Washington, Nova York e Los Angeles. Esses são os mercados mais importantes para nós”,  disse Coogan. Ao prestar atenção de perto à movimentação da banda na internet, Brett conseguiu descobrir quais são os mercados mais importantes para a banda e focar sua atenção em plateias que já sabem estarem interessadas pelo trabalho da banda. As vantagens desse método são muito maiores que as desvantagens para uma banda nova que está buscando se estabelecer. Uma vez que a banda tiver conseguido fãs online e nos seus mercados-alvo, turnês nacionais fazem bem mais sentido. Mas, até lá, é jogar o dinheiro da banda pelo ralo. Aqui vão umas dicas geo-localizadas de como achar o mercado-alvo da sua banda: 1. Construa uma presença forte nas redes sociais e preste atenção a todos os seus seguidores. Esta parece óbvia, mas é um recurso muito valioso. Descubra onde seus seguidores moram e se há algum fator em comum entre todos eles. Se você notar um bocado de fãs no mesmo lugar, é capaz que haja o que ver lá. 2. Cuide do seu site e veja as informações analíticas de acessos. Como usar as redes sociais, usar Google Analytics ou ferramentas similares para monitorar seu tráfego na web podem dizer de onde cada clique vem. Muitas bandas jovens não cuidam de seu site para em vez disso cuidar do Facebook e do Twitter, mas todos são igualmente importantes. 3. Monitore qualquer menção que a mídia possa fazer a você. Outro fator decisivo no sucesso da sua banda na internet depende de quanta publicidade online consegue. Monitore qualquer site ou blog que poste sua música e descubra se essa página é focada em uma região geográfica específica. Você pode programar um Google Alert para fazer isso ficar mais fácil. 4. Construa relações com a imprensa em áreas que te interessam. Além do dito no último item, você tem de procurar blogs que são famosos para certos mercados e tente arranjar cobertura para a sua banda. Este passo será mais útil para você se você já tiver definido algumas áreas de interesse em que você quer focar. 5. Preste atenção em artistas parecidos com você. A imitação é uma arte mais antiga que minha avó nesse mercado. Ache uma banda com som parecido com o seu, mas que é mais famosa,  e olhe para os mercados onde eles fizeram sucesso. É provável que você vá encontrar sucesso lá também. Cada banda é diferente da outra, e o que funciona para uns pode não funcionar para os outros, mas essa estratégia de geolocalização é um ótimo começo para quem está buscando ampliar seu fã-clube para além da cidade onde começou. No mínimo, essa estratégia vai evitar que você torre um caminhão de dinheiro para acabar tocando num bar vazio de Jarinú numa noite de segunda-feira. O que você acha de fazer turnê? Ainda é essencial para bandas novas? Como seus pensamentos sobre turnês mudaram com o tempo? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

45 anos de Jason Becker: o guitarrista que, mesmo debilitado, ainda faz música!


A história de Jason Becker no mundo da música não está acabada. Mas desde seus 20 anos de idade passou a funcionar de forma diferente. 

O guitarrista que perdeu os movimentos de grande parte de seu corpo continua a contribuir com o mundo da música mesmo com todas as fatalidades. Aos 45 anos de idade, que se completam hoje, é possível dizer que Jason Becker é um herói. 

Início 

Nascido na cidade de Richmond, Califórnia, nos Estados Unidos, em 22 de julho de 1969, Jason Eli Becker começou a aprender guitarra com apenas três anos de idade. Os estudos começaram cedo por influência de seu pai, Gary Becker, que tocava violão erudito. 

O rock veio na adolescência. Influenciado por guitarristas como Eric ClaptonJeff BeckUli Jon Roth e principalmente Eddie Van Halen, Jason Becker passou a misturar os estudos de música clássica com o rock. 

Na década de 1980, antes mesmo de se formar no colegial, Jason executou "Black Star", clássico instrumental do guitarrista Yngwie Malmsteen. Começava a se destacar, ali, um talento. 

Músico profissional 

Seu primeiro trabalho como músico profissional foi o Cacophony, uma dupla de guitarristas composta por ele próprio e Marty Friedman, que posteriormente viria a integrar o Megadeth

A proposta era evidenciar ambos, mesmo com uma banda de apoio. Ou seja, guitarras tocadas em alta velocidade e exuberantes demonstrações de técnica permeiam os dois discos do grupo, "Speed Metal Symphony" (1987) e "Go Off!" (1988). 

Durante este período, Becker também trabalhou em material para um disco solo. "Perpetual Burn" foi lançado em 1988 e destacou, em definitivo, o prodígio guitarrista (à época com 18 anos) para o mundo do heavy metal.

Problemas 

Em 1990, Jason foi convidado para entrar para a banda de David Lee Roth, que na época conduzia uma carreira solo fora do Van Halen. Foi o seu primeiro trabalho em uma grande gravadora, substituindo o virtuosoSteve Vai, responsável pelas guitarras do último trabalho de Roth, "Skyscraper". 

No entanto, durante as gravações do álbum de David Lee Roth, que viria a ser intitulado "A Little Ain´t Enough", Jason passou a sentir fortes dores em uma de suas pernas. Rapidamente foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa e incurável.

As gravações do disco foram concluídas, mas Becker não se apresentou ao vivo na turnê subsequente. Ao longo dos anos, o músico perdeu os movimentos do corpo, bem como a fala. 

Condições atuais 

Atualmente, Jason respira através de aparelhos. Seu cérebro não foi atingido, nem audição ou visão. Sua comunicação é feita por um sistema que é conduzido através de seu olhar, que escolhe as letras e forma palavras para que, enfim, se comunique. Segundo o próprio músico, "é mais rápido do que qualquer computador"

Através deste sistema, Jason Becker conseguiu trabalhar em dois álbuns com material inédito, composto por ele e reproduzido por outros músicos: "Perspective" (1996) e "Collection" (2008), sendo que este também apresenta uma coletânea com algumas de suas músicas prediletas. 

Mesmo com todos os problemas, Jason Becker continua ativo no mundo da música. Uma clara demonstração de que não há barreiras que impeçam a manifestação de uma paixão como a arte. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

5 Jeitos diferentes de lanças sua música nova

album-release[Este post foi escrito pelo colaborador Dave Kusek, do New Artist Model.]
No passado, só havia um jeito de lançar no CD. Você gasta meses – ou até anos – escrevendo e gravando um álbum, e constrói toda uma expectativa até o dia do lançamento, com o anúncio de uma turnê e cobertura de muita imprensa. Você lança o CD, faz turnê para promove-lo e depois volta para o estúdio e recomeça esse processo. Você termina com um gráfico de crescimento que parece um monte de picos, como espinhos, seguido de quedas de renda e de reconhecimento.
Mesmo na era digital, esse processo de preto no branco ainda é a norma, mas há mais e mais músicos fugindo desse modelo e experimentando novas estratégias. Você não precisa da equipe de marketing de uma grande gravadora por trás do seu trabalho para fazer um lançamento criativo de álbum por você mesmo.
Vamos dar uma olhada em estratégias diferentes e como você pode colocar elas em prática agora.
1. Lançamento Eterno
Esta estratégia realmente destrói a noção de lançamento de disco, porque, basicamente, não existe álbum. Em vez disso, você encurta o ciclo do álbum para uma música apenas e lança uma vez por mês, uma vez a cada dois meses ou na frequência que conseguir, sem comprometer a qualidade do som. Use o tempo entre cada lançamento para executar mini planos de marketing para cada canção, construindo reconhecimento e ganhando fãs.
O mais bacana dessa estratégia é que ela é maleável, então agarre-se na ideia e vá com ela. É claro que você pode escolher lançar canções originais assim. Você também pode usar esse conceito para lançar covers entre cada lançamento, mantendo assim um grau de reconhecimento e evitando a queda vertiginosa em vendas e em atenção. Karmin e Pomplamoose são duas bandas que dominaram bem essa tática de covers. Inscreva-se paraum seminário virtual com Jack Conte, do Pomplamoose, para mais dicas e estratégias!
Essa estratégia é muito boa para bandas independentes e músicos que só estão começando a ganhar reconhecimento e amealhar novos fãs. Você não só estará soltando novo conteúdo constantemente, para manter seus fãs, ouvindo, assistindo e compartilhando — o ciclo curto entre um lançamento e outro vai te fazer aprender a cada um deles também. Você pode descobrir que seus fãs preferem as versões acústicas, ou que as pessoas perdem o interesse por faixas mais longas. Aprenda e adapte-se.
2. Vários Singles
Todos nós conhecemos a estratégia do single. Você lança uma canção antes do CD para deixar as pessoas animadas. Entretanto, cada vez mais músicos estão juntando o lançamento de um single ao de outro e estendendo essa tática.
Lance algumas faixas em intervalos regulares antes de seu álbum estar pronto para ser lançado. Isso pode ser uma por semana, uma a cada quinzena ou o ritmo que funcionar melhor para você e seus fãs. Isso ajuda o gráfico a sair de picos e baixas e dá um motivo para seus fãs ficarem sempre animados. Você pode levar isso além e fazer com que seus fãs compartilhem. Estabeleça uma meta – pode ser um número X de likes, retweets, ou compartilhamentos. Diga aos seus fãs que você lançará sua próxima música quando alcançar essa meta. É claro que esse tiro pode sair pela culatra, então escolha um número que consiga alcançar!
3. Lançamentos Secretos
O lançamento secreto virou uma lenda quando Beyoncé soltou de repente, em dezembro de 2013, um disco com seu próprio nome no iTunes sem antecipação criada com a imprensa ou mesmo tweets.
Se você está nos primeiros estágios da sua carreira e ainda não conseguiu juntar o número de fãs que Beyoncé tem, você pode não querer optar por um álbum lançado em segredo, porque corre o risco de ninguém descobrir sobre ele nunca. Você pode, entretanto, manter alguns elementos do seu álbum secretos. O Arcade Fire fez um show secreto sob o nome “The Reflektors” para promover o CDReflektor. A pegadinha continuava: pediram aos fãs que vestissem roupas formais ou fantasias. Assim, só os fãs mais dedicados do Arcade Fire foram ao show – aqueles que iriam entrar na internet imediatamente quando o show terminasse e compartilhariam com todos os amigos.
4. Exclusividade
Prévias exclusivas e lançamentos de álbuns ficaram muito populares nos últimos anos. Beyoncé deu ao iTunes um período exclusivo de vendas antes que o CD chegasse às lojas, Daft Punk lançou Random Access Memory só para “streaming” uma semana antes de ele estar à venda e Skrillex fez um preview de Recess álbum pelo aplicativo Alien Ride app.
Você não precisa ter um desenvolvedor de aplicativos ou um patrocínio gigante para fazer um preview. Você pode dar às pessoas no seu mailing um tostão de como será sua música ou álbum novo. É só criar uma página secreta é lá colocar um player de streaming player. Outras ferramentas, tipo Patreon, permitem que você lance conteúdos que só as pessoas que te apoiarem financeiramente vão poder ver, o que é um ótimo jeito de garantir exclusividade.
5. Preview
Essa estratégia parte do conceito de single, mas você pode ser realmente criativo aqui. Em vez de lançar um álbum inteiro no formato de singles, dê a seus fãs um adiantamento das letras, das artes da capinha, do instrumental ou mesmo só das ideias gerais do álbum. O Coldplay colocou seus fãs numa caçada a letras de músicas manuscritas, que eles tinham deixado em bibliotecas públicas ao redor do mundo, mas você não precisa ir tão longe.
Os Wild Feathers colocou seu CD para vender antes em seus shows, uma semana antes de colocar ele em mercado. Além disso, todos os álbuns vendidos vinham com dois CDs – um para eles e outro para darem a amigos. Ao vender seu CD antes, eles estão focando nos fãs mais fieis – aqueles que não conseguiriam esperar para ter o CD em mãos. Essas são as pessoas que também tendem a compartilhar mais a música deles. Dar um CD a mais a eles é dar poder de compartilhar a eles.
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Biografia: Dave Kusek é o fundador do New Artist Model (newartistmodel.com), um negócio de músicas digitais que é uma escolar para músicos independentes  produtores, empresários e compositores. Ele trabalhou com músicas a carreira toda, dando ferramentas, conhecimento e manhas necessárias para se dar bem no negócio da música. Ganhe cinco aulas de graça do New Artist Model ao se inscrever na série de vídeos de aula. Para ter ainda mais dicas, inscreva-se na entrevista com Jack Conte do Pomplamoose.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sua música ao vivo deve ser igualzinha à do CD?

O Queen não conseguia reproduzir ao vivo a parte de “Bohemian Rhapsody” que tinha ares de opera, no meio da canção, mas eles sabiam mais do que bem que os fãs queriam ouvi-la.Então, em vez de tentar fazer uma imitação de segunda categoria, eles saíam do palco e deixavam a gravação de estúdio tocar (com iluminação dramática) tomar o palco. Quando eles reapareciam, quebrando tudo na Terceira parte da música, os solos de guitarra e os vocais potentes de Freddie Mercury pareciam ainda mais fortes.
Mas se sua banda por acaso NÃO é o Queen, e sua música não é icônica como “Bohemian Rhapsody” colocar parte de gravação de estúdio com performance ao vivo — o que me leva a pensar, o quão drasticamente seu som ao vivo pode diferir da versão do CD antes de você começar a deixar seus fãs cabreiros?
Parte do público está disposta a seguir o artista a qualquer lugar e amam a cara inventiva que reinterpretar uma música dá a ela. Já outras plateias vão querer a reprodução idêntica daquilo que ouviram no CD.
Pessoalmente, eu fico no meio dessas duas opiniões. Fiquei bem irritado num show da MIA em que ela apresentou um medley de todas suas canções, mas com as melhores partes (na minha opinião) removidas. Por outro lado, fiquei super tocado com os acústicos de John Vanderslice, ainda que minha parte predileta da sua arte seja a produção e o arranjo das músicas. Eu bufo toda vez que um artista não respeita pelo menos minimamente a harmonia melódica das gravações (eu estou falando com vocês, Adam Duritz e Ed Motta!), mas geralmente acho OK mudanças em instrumentação, tom ou cadência.
Então qual é? Há um limita que não deve ser cruzado na hora de “trazer para a vida” o seu disco? Se você sabe que não vai conseguir tocar igual na frente da plateia, você deve evistar gravar desse jeito no estúdio? Os Beatles certamente não se seguraram em seus álbuns— mas, de novo, eles uma hora pararam de tocar ao vivo! (Acho que este é um dos jeitos de resolver o problema).

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

5 dicas para músicos, vocalistas e engenheiros de áudio fazerem sessões online.

[Este post foi escrito pelo colaborador David Blacker, do AirGigs.com.]
Dos primeiros experimentos que Les Paul’s fez com Mary Ford, a álbuns icônicos como Exile on Main Street, dos Rolling Stones, ou clássicos modernos como Odelay, de Beck, grandes projetos de gravação geralmente acontecem em diferentes espaços, lugares e mãos. E, como a tecnologia de gravação e a conexão entre as pessoas ficou mais fácil, essa tendência está apenas aumentando. Fazer sessões de gravação online é um jeito emergente de músicos que sabem usar bem seu dinheiro gerar uma renda extra.
Com as sessões online, os clientes têm acesso ao talento, o engenheiro e o estúdio, tudo de uma vez só, e sua escolha não é restrita por localização. Então, por mais que nunca vá substituir a mágica que acontece quando músicos interagem ao vivo, isso abre novas possibilidades de produção aos artistas, e novas chances de lucros para quem toca os estúdios e para os engenheiros de som. Gerenciar um site como o AirGigs nos dá uma visão de águia de como melhorar essa nova forma de colaboração. Então nós montamos nossa lista com as dicas mais 5 top de como fazer sessões online de gravação, masterização e mixagem.
1) Comunicação
Comunicação talvez seja o fator mais crítico quando se está trabalhando com novos clientes online. Por sua lista de clientes em potencial ser global, esteja preparado para superar a barreira da língua de vez em quando. Comunicar ideias musicais e a direção a ser tomada pode ser complicado mesmo quando as duas partes falam a mesma língua, então antes de assumir um projeto, você deve dedicar algum tempo para realmente entender o que o artista quer. Apresentar um rough (versão inacabada e baseada em ideias, em um mp3) planos para o vocal, parte instrumental, mix, master etc, para a pré-aprovação do cliente, antes de ele marcar uma sessão, vai te economizar um monte de tempo e de trabalho mais para frente.
2) Combine os termos
Por estar trabalhando a distância e com pessoas que você nunca viu, combinar todos os termos de trabalho é essencial. Isso vai definir um caminho de trabalho a ser seguido, e evita conflitos ou mal entendidos futuros.Você precisa ser explícito em assuntos como: quantas revisões e gravações você fará; se você vai entregar o arquivo de som em formato mono, stereo ou numa sessão multi-faixas; qual é o tempo máximo de gravação que você se dispõe a trabalhar; se há garantia de devolução de dinheiro em caso de descontentamento; e se as faixas serão entregues “secas” ou com efeitos.
Se você é engenheiro de mixagem, é bom deixar claro quantas faixas está preparado para mixar por aquele preço, como você quer que os arquivos sejam preparados e enviados para você, e que tipos de arquivos digitais são melhores para trabalhar. Engenheiros de masterização precisam especificar coisas como formatos aceitáveis de arquivos, número máximo de músicas com que podem trabalhar e se precisam de qualidade stereo. Por fim, é bom estabelecer uma data para a entrega do trabalho completo.
3) Interpretar a visão
Os melhores comandantes de sessão são os que conseguem ver uma parte da visão do músico, ou a canção como um todo. Eles estão acostumados em transformar pedidos de artistas do tipo  “Eu quero que esse baixo fique um pouco mais MARROM…”  ou “precisa ter um som mais REDONDO…” Quando se vai trabalhar com novas pessoas, é sempre bom pedir uma playlist com músicas populares que se parecem com o som que o artista quer ter. Faça que ele seja objetivo quanto às coisas de que mais gosta na produção, nas apresentações e no tom da música. Reservar um tempo para entrar em sincronia com a visão do artista vai pavimentar uma estrada para que a relação seja a mais calma o possível. Ser um bom gerente de gravação é uma arte e ela passa por se importar com a visão do artista e com seu som, mais do que querer brilhar muito ou aparecer do seu jeito.
4)Faça marketing das suas forças
Se o grosso da sua experiência é com um tipo específico de som, então você vai querer ser tentador para artistas que tocam esse tipo de música. É muito mais fácil fazer isso quando você tem uma linguagem e referências em comum. Se você é bom num tipo de trabalho, tipo gravação analógica, isso atraíra alguns artistas em especial. Você vai querer contar sua história profissional por meio dos clientes que já teve, para que o possível cliente possa ouvir e uma discrição do que te faz um profissional único e como você pode ajudá-los a levar seus sons para um novo patamar. Por fim, não tenha medo de declinar um projeto caso não esteja confortável com ele. Recomendar um amigo ou colega para o trabalho será ótimo para construir relacionamentos, e só vai fortalecer sua reputação como artista ou como prestador de serviço.
5) Documentar a comunicação
Há sempre potencial para desacordos ou brigas durante projetos criativos. Por isso é bom documentar toda a comunicação. Mesmo que aspectos do projeto sejam discutidos por telefone, mande um e-mail cobrindo os principais pontos discutidos e peça que o cliente confirme estar de acordo, para que você não se encontre no futuro num angu de caroço. Se você seguir os passos acima, é improvável que você vá ter problemas, mas pode acontecer de um cliente mudar o escopo de um projeto de repente. E se você tiver toda a trilha documentada, pode evitar a confusão de o que é aquele trabalho.
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Biografia do colaboradorDavid Blacker é músico, produtor multimídia e co-fundador do AirGigs e da Blacker Music Productions. Ele fez produção e composição para empresas como Dewars, Virgin Media, Fuse Network, Rounder Records, Starbucks, Carroll Music NYC, Truefire, QVC e outras mais. Ele é apaixonado por música americana de raiz, produção musical e novas oportunidades para artistas e músicos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dissecando canções por seu estilo musical

Blues
É claro, é claro, é claro  — as melhores canções geralmente desafiam seu gênero.
Mas é engraçado as vezes dar uma olhada nas composições como se elas fossem um agrupado de clichês.
O John Atkinson fez exatamente isso com o seu “Anatomy of Songs” (Anatomia das Canções), desenhado aqui embaixo.
Eu acho que ele acertou no alvo para o “Indie” entre os anos 2009-2014. Mas, opa, ele deixou de for a o hard bop, a polca, o neo-soul,e uns 600 outros estilos!
anatomy-of-songs
Qual seria a sua análise sintática engraçada da sua canção predileta do estilo que mais curte? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cinco dicas de canto para sua voz soar melhor





1. O “conserto instantâneo”
Esse é um truque rápido que vai fazer sua voz soar melhor imediatamente, então eu o chamo de “conserto instantâneo”. Diga  A-E-I-O-U (e olhe o movimento da sua mandíbula no espelho). Sua mandíbula fechou em alguma das vogais?
É provável que tenha fechado nas letras “E” e “U” –e mais provavelmente nas outras também, se não em todas elas.
Pegue seu dedo indicador e médio e abaixe sua mandíbula uns quatro centímetros– ou, melhor ainda, use a tampa de plástico de uma garrafa de refrigerante ou uma rolha para deixar a boca aberta. Agora fale todas as vogais de novo. E repita mais uma vez (estamos tentando mudar a memória do seu músculo, então quanto mais vezes fizer, melhor).
Agora cante as vogais em um tom. A-E-I-O-U. Sua meta é deixa a mandíbula aberta (com a boca alta, e não ampla) sem fechá-la para todas as vogais. Repita quantas vezes puder. Agra cante a frase de uma das suas músicas – e certifique-se que sua boca se abre na mesma dimensão em todas as vogais. Você tem que treinar isso bastante antes de ficar natural – mas, quanto mais fizer isso, mais rápido fará parte da sua memória muscular.
Você pode ser um dos sortudos que nota a melhora do som já na hora (ficará mais alto e mais potente, com menos reverberação). Se você ainda não sentiu, vai sentir.  Só é preciso um pouco de treino. Você pode estar tensionando sem querer seu pescoço, sua mandíbula ou os músculos da sua garganta – tente relaxá-los e repita de novo.  Da próxima vez que for se apresentar, abra mais sua boca nas vogais, essa é uma das minhas dicas que fazem sua voz melhorar na hora!
2. “Pese” nas notas altas
Quando você for cantar em escala, pense em como um elevador funciona: um peso bem pesado é ligado a uma polia e, quando  esse peso desce, o elevador sobe para os andares superiores. Então o andar mais alto é alcançado quando o peso está no chão. De maneira análoga, você deve usar mais peso (força) nas notas mais altas.
3. Mais poder sem distorção
Quem não quer mais potência sem distorção? Esta é uma daquelas dicas de canto que é fácil de fazer– mais fácil do que as acima.
Tudo o que você precisa fazer é deixar seu queixo levemente abaixado e seus músculos peitorais levemente flexionados (às vezes muito flexionados) quando quer cantar com mais potência. A maioria dos cantores pendem para a frente ou levantam o queixo na hora de dar aquela nota poderosa. Enquanto essa técnica pode funcionar por um tempinho, ela causa problemas vocais. Inclinar seu queixo para baixo não só te faz cantar mais forte e economizar sua voz,  mas também SOA melhor!
Fique na frente do bom e velho espelho. Cante uma escala de “A” , de cima a baixo em uma frase (1-2-3-4-3-2-1). Coloque seu queixo um pouquinho para dentro (mire ele para o chão), É coisa de dois centímetros ou três. Não deixe sua cabeça ir para cima quando for fazendo notas mais altas – mantenha a cabeça firme no lugar. Vá até o ponto mais alto da escala com a sua voz,  mantendo a posição. Note como o queixo quer ir para cima quando você vai para notas mais altas. Mantenha ele plantado. Isso vai te dar mais potência e volume, além de diminuir a distorção. Treine até que vire uma coisa natural!
4. Vibrato
Uma diquinha para seu vibrato funcionar. Fique em frente ao espelho, aperte o peitoral com as duas mãos,  e levante o peitoral para uma posição mais alta do que o normal. Inspire fundo e solte a respiração, mas sem deixar o peito cair. Cante uma nota e mantenha o peito alto pelo máximo de tempo que conseguir. Comece a apertar o peitoral no meio da nota (pressione com força e faça força com o peito contra sua mão). Relaxe a parte de trás do pescoço e mantenha a boca bem aberta quando cantar “ahhh.” Imagine o ar rodopiando na sua boca enquanto mantém o queixo ligeiramente para baixo e o peito para cima.  Lembre-se que usar muito vibrato não é muito bom para canções contemporâneas (pop, rock e R&B). Ao mesmo tempo, não ter nenhum vibrato é ruim. Então, tente acabar as frases com um tom sem vibração, e coloque só um pouco de vibrato. A moral da história é: faça o que funcionar para você.
5. HearFones®
Um bom tom vocal não é conseguido só cantando alto,  é conseguido cantando em volume médio. Um tom bom aparece quando as cordas vocais estão bem fechadas, mas não se encostam.
Liberar muito ar cria um tom “suspirante” e liberar pouco ar dá um som anasalado. A não ser que você queira suspirante ou anasalado como sons de estilo, é melhor se equilibrar entre esses dois tons. HearFones®, um aparelho que faz você ouvir sua voz com mais precisão, te permite se escutar com precisão e achar o lugar entre esses tons.

Dica do dia :Não obrigue as pessoas a roubarem sua música !

Rich Juzwiak quer comprar uma música da Elle Varner — mas não pode.
O single só está disponível no SoundCloud até alguma data futura em que, provavelmente, o disco inteiro vai estar à venda no iTunes, Amazon etc.
O Rich está bravo. Ele pensa que a Elle está agindo de acordo com um antiquado “modelo de negócio de antecipação.” Ele acha…
Na verdade, o Rich fala melhor do que nós:
Essa nova música só está no Soundcloud. Não está disponível no iTunes. Por quê? Por que eu não posso ter essa música agora? Eu quero ela agora. Eu gostaria de comprar agora. Quando ela estiver oficialmente disponível,  é capaz que eu já vá ter baixado ela ilegalmente ou esquecido que ela existe. O que é esse modelo de negócio de antecipação que a indústria da música ainda está tentando fazer rolar? Nós já não provamos que, se queremos alguma coisa, vamos pegar essa coisa, independente da ilegalidade? Não foi isso que fez o mercado entrar em colapso? Eles nunca vão aprender?
Uma outra pessoa perguntou, então, nos comentários, se Rich se importava tanto com a música, por que não esperava e se lembrava de comprá-la depois, quando estivesse disponível. Aqui vai a resposta dele:
Esses são tempos corridos, cara.
Sem dúvida nenhuma eu terei esse CD, de algum jeito, como eu tenho o primeiro da Elle Varner. Mas talvez eu morra antes de ele ser lançado e não tenha a oportunidade de comprá-lo. Talvez eu fique surdo. Talvez eu quebre meus dedos. Talvez meu cérebro pare de funcionar. Talvez a Elle Varner fale algo que me deixe puto. Entretanto, se o CD estivesse disponível agora, Elle Varner e sua gravadora poderiam ter meu dinheiro, independentemente de o que acontecer comigo daqui por diante.
É esse meu argumento: se estivesse disponível AGORA, o artista poderia ter o dinheiro AGORA.
Se você lançar uma música online sem distribuição completa <http://members.cdbaby.com/> por trás dela (o que significa que ela estará em iTunes, Amazon, Spotify, Google Play, etc.) há grandes chances de você estar perdendo dinheiro, de downloads e de streaming.
Singles são ótimos; eles criam SIM uma expectativa para o lançamento do CD completo — mas, se você for lançar um single, tenha certeza que ele está disponível online! De outra maneira, avisa o Rich, os cérebros dos seus fãs podem ter parado de funcionar até eles poderem comprar o CD.
O que você acha? Há um lado bom em atrasar as vendas? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.


Fonte: somosmusica.com.br/

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como promover seu (primeiro) show

Você marcou um show. Parabéns. Agora é a hora de ter certeza que a plateia vai ser maior do que o barman do lugar.

Aqui vai uma lista com as coisas mais simples que você pode fazer para conseguir levar o maior número possível de pessoas ao seu show:

1. Pergunte à casa de shows o que eles farão para divulgar o evento —Você não quer duplicar esforços idênticos. Às vezes, casas de show publicam anúncios em revistas semanais, colocam reclames no rádio e até fazem pôsteres para você. Se for o caso, ótimo! Se não for, pelo menos você sabe exatamente de onde partirá.
2. Consiga com a casa de shows uma lista de imprensa — Se você acabou de começar a se apresentar ao vivo, é provável que você não tenha uma extensa lista de contatos com a imprensa local. O “booker” da casa geralmente terá uma lista para usar com bandas de outras cidades que estão tocando na sua, mas eles podem facilmente te mandar esta lista também.  Normalmente, ela contém o e-mail e/ou telefone dos repórteres, editores, blogueiros, donos de podcast, apresentadores de programas de rádio e mais.
3. Entre em contato com a mídia — Você quer que seu show apareça em todos os calendários locais de shows, mas você também quer tentar ter outros tipos de cobertura: prévias do show em jornais, entrevistas em blogs, um trecho em um programa local de rádio etc. Se você entrar em contato com eles de 2 a 3 meses antes do show, você aumentará muito as chances de conseguir cobertura de imprensa.
Para uma lista de mídias locais, que poderiam estar dispostos a cobrir seu trabalho, e algumas dicas de como conseguir entrar em contato com eles, veja “Como chamar a atenção da imprensa.”
4. Crie um pôster para o show — Sim, pôsteres de show ainda são importantes, mesmo em tempos de Internet. Na verdade, a internet deu uma sobrevida a essa forma de arte.
Coloque no pôster as outras bandas da noite e o local da casa de show (no caso de os outros quererem usar para divulgar em seus sites). Se o arquivo for muito grande, coloque-o numa ferramenta de armazenamento em nuvem, como o DropBox, e compartilhe dali. Se não for, mande anexado em um e-mail.
5. Cole pôsteres pela cidade — Para ser sincero,  cobrir a vizinhança toda de pôsteres não vai garantir plateia cheia para o seu show. Mas faz duas coisas: começa seu “branding” visual, que depois vai ajudar as pessoas a te reconhecerem pelo nome; e reforça a ideia de ir na cabeça das pessoas que já aventaram a ideia. Só lembre-se de seguir as regras e leis locais sobre pendurar pôsteres/filipetas em lugares públicos. Se você não pode colar em cabines telefônicas, peça para funcionários de cafés, lojas de música e outros estabelecimentos para usar seu quadro de avisos.
6. Use seu pôster online — Está na hora de colocar esse pôster no seu site, num post do seu blog falando sobre o show,  numa galeria de fotos sobre pôsteres de show e no Twitter, Instagram, Pinterest e qualquer outra rede social em que você esteja.
7. Crie um evento de Facebook — Apesar de o Facebook estar ficando menos popular entre músicos, os eventos do Facebook ainda são uma das melhores ferramentas de divulgação que existem. Crie um evento e use elementos gráficos do seu pôster na imagem de header; e depois convide todos seus amigos de Facebook que morem até a duas horas de distância da casa de shows. Compartilhe o poder de administrar o evento com as outras bandas da noite. Um único evento para a noite é sempre melhor do que cada banda fazer o seu; isso mantém as coisas simples e aumentará o tititi entre os fãs de todas as bandas.
8. Mande um e-mail — Se você está numa banda novinha, pode ser que ainda não tenha montado uma lista de e-mails, mas incentive os membros do grupo a mandar um e-mail para todos os contatos que eles tenham, e que possam querer ir ao show. Comece por aí! Mande a esse pessoal um aviso sobre seu show, diga o quanto você está animado e que realmente espera que eles possam ir.
9. Diga para todos os seus amigos e família — Por mais que você se esforce, a maioria da sua plateia no primeiro show provavelmente será de gente que você já conhece. Em vez de se deixar desencorajar por isso, use a seu favor; traga o máximo de pessoas que conseguir. Diga a eles como é importante ter uma galera no seu show, para mostrar às outras bandas e à casa de show onde você vai tocar que sua banda tem futuro.
Comece com os amigos mais próximos e família; mas não esqueça de contar do show para colegas de trabalho, os caras com quem você joga uma pelada aos domingos, com o pessoal da igreja etc.
10. Dê alguns ingressos VIPs — As pessoas adoram prêmios e concursos. Nas semanas antes do show, faça ações nas redes sociais ou por e-mail, dando como prêmios ingressos VIPs para seu show. Os ganhadores ficaram animados, e você terá diversas chances de divulger seu show nas redes sociais.