sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nossa segunda casa

E ai pessoal, to convidando vocês  para fazer uma visitinha aqui no Bateras Beat Brasília. Além de música boa, nós também temos uma loja de conveniência agora !! Vem conferir!




Aqui a batida é mais forte !!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

WORKSHOP NO BATERAS BEAT


GALERA CORRE QUE VAI SER DOS BONS

Gente nosso querido professor Rogério Paiva estará realizando uma Workshop aqui no Bateras Beat Brasília. Isso mesmo galera, aqui na nossa escola. Então corre aqui e já garante sua vaga !!!!!!



(clique na imagem para ampliar)

Aqui a batida é mais forte !!!!

AUDIÇÃO BATERAS BEAT

E ae galera, como vocês sabem rolou a nossa segunda audição desse ano (uhuuul), e temos algumas fotos e videos para mostrar para vocês o quão legal esse evento é o/
 Estão todos convidados para as próximas audições. Mas  vamos deixar de enrolação e vamos para as fotos



André Ramos, mandando e muito bem Otherside do Red Hot Chilli Peppers



Gabriel Melo, mandando ver na Billie Jean do Michel Jackson


Nossa queridíssima Rita de Castro arrasando na Sex on Fire do Kings Of Lion


Wesley de Jesus, animando a galera ao som de Happy do Pharrel Williams


Nosso querido aluno Livio, tocando Losing My Religion do R.E.M

E não podia faltar a nossa Andy que esta sempre com a gente pro que der e vier. Ela tocou Wake Up da banda Three Days Grace


E depois tanta animação vem os certificados, por que todos merecem e muito





Logo mais saem os videos e eu compartilho aqui com vocês. Até breve.
Aqui a batida é mais forte!!!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dicas de Canto – Um Aquecimento Vocal É A Chave Para Um Grande Show

Se você canta sem aquecimento vocal, pode ter todo tipo de problema. Aquecer-se antes de fazer show tem muito a ver com relaxar e preparar os músculos e mecanismos que vão fazer aquilo que vão fazer, mas também colocar sua mente e seu corpo no clima certo para respirar da maneira correta – o que, no fim, vai te ajudar a cantar melhor.
Se você tentar cantar, especialmente uma nota mais alta em seu registro, sem nenhum tipo de preparação, seu instinto pode ser de se apertar todo e fazer força para alcançar essa nota, exatamente o contrário do que você precisa fazer. Se você se der o tempo de acordar aos poucos seu diafragma, língua e os músculos da sua mandíbula e do seu pescoço, e colocar sua respiração no ritmo e o suporte de ar no lugar, sua voz soará melhor e você se sentirá melhor durante o show e depois.
“Diferentes cantores têm concepções diferentes de o que deveria fazer para se aquecer”, diz Daniel Ebbers, professor de voz no Conservatory of Music da University of the Pacific, “e tudo isso acaba sendo do quanto você conhece seu instrumento. No mínimo, você precisa por o pezinho na água e sentir a temperatura, saber o que vai querer fazer naquele dia. Escalas são essenciais, porque elas te ensinam sobre flexibilidade,  controle, gerenciamento de respiração – todo tipo de coisa que faz seu instrumento funcionar bem. Mas só cantar uma escala não basta, cantar uma escala do jeito certo é essencial, de um jeito que você esteja completamente alinhado ao sistema de suporte.”
O que todo treinador de voz vai te dizer é que cantar bem é respirar bem. Respirar não serve só para manter notas por mais tempo – o jeito que você respira afeta seu tom, seu poder vocal e a amplidão da sua voz.
“Eu falo muito sobre ressonância, é claro”, diz Ebbers, “mas quase sempre o que importa é o jeito que o ar entra no seu pulmão e a maneira como ele é expelido. Muitos alunos veem como uma revelação saber que a maneira como você canta, é em larga escala, determinado por o que você faz nos momentos antes de cantar. O que você faz quando não está cantando durante um show é tão importante quando o que você faz enquanto está cantando. É colocar seu corpo numa posição em que esteja em vantagem mecânica, certificar-se de que você não está tencionando seu instrumento mais do que deveria e usar seu corpo da melhor maneira possível.
“Se você não está conectado à sua alimentação de ar, sua voz não estará ‘montada’ na sua respiração, então seu corpo terá de compensar e usar outra parte para apoiar seu instrumento, e provavelmente usar algo que vai tencionar um ponto que não precisava estar tenso, e isso pode até ser ruim para sua saúde. O mais importante é se conectar com a sua respiração.”

O que eu, como um artista infantil, preciso saber sobre Desenvolvimento Infantil?

shutterstock_52770595[Este artigo foi escrito por Maryann Harman, fundadora da Music with Mar., Inc.]
Em “Então você acha que consegue gravar música infantil?”, escrevi sobre como o único fato de você ser músico não é o bastante para escrever músicas infantis. Pareceu fazer sentido seguir esse post com “O que eu, como um artista infantil,  preciso saber sobre Desenvolvimento Infantil?”.
Como tudo na vida, você precisa saber para quem você está trabalhando. No mundo das performances isso chama-se conhecer o seu público. Se você fosse um comediante não contaria piadas machistas para um público predominante feminino. (Bom, você pode, mas não vai acabar bem.) Uma professora não vai ensinar física quântica para o jardim de infância. E você não vai cantar uma música com mais de 2 minutos para uma criança pequena. Eu não estou dizendo que isso não pode ser feito, mas teríamos que envolver muitos artifícios e movimentos. E quando acabasse, toda a atenção deles teria sido gasta só em uma música.
Música Infantil não é uma só coisa.
Há várias subdivisões de gênero baseados em diversas características. Vamos quebrar isso por idade:
Bebê – música para recém-nascidos
Bebê Crescido – bebês de 12 meses a 3 anos de idade
Pré-escola – 4 e 5 anos
Jardim de infância – 5 e 6 anos
Começo do primário - primeira e segunda série
Primário mais velho – da terceira a quinta série

Aqui estão as informações básicas de como crianças respondem à música:

1. O intervalo de atenção de uma criança é igual a mais ou menos um minuto para cada ano de idade. Em outras palavras, um bebê de 2 anos pode prestar atenção por 2 minutos, um de 3 anos por 3 minutos e isso vai seguindo. Acredita-se que quando você chega a idade de ter um pensamento operatório formal (em torno de 12 ou 13 anos), você consegue focar-se por 22 minutos sem se mexer. Movimento e ter a audiência participando com você é importante em todas as idades. Com crianças, você precisa fazer com que elas se mexam um pouco mais frequentemente.
2. Crianças amam rir. Quanto mais bobinho, melhor. Eles gostam de fazer sons engraçados com a boca, caretas divertidas e eles até gostam de dançar sem nenhuma vergonha. É ok ser bobo, eles gostam de você ainda mais porque você diz para eles que é OK agir daquele jeito.
3. Escolha suas palavras com cuidado; eles vão repetir elas. O julgamento de valores de uma criança não está em seu melhor patamar quando eles têm 7 anos. Suas palavras vão virar parte do vocabulário deles.
4. Tenha certeza que eles entendam o que suas palavras significam. Uma história interessante de contar isso é uma música que cantei para minha sobrinha de 2 anos de idade. Na música, eu cantava sobre um coelho saltava por uma floresta. Ela não entendeu nada do que eu queria dizer, mas se eu falasse que o coelho pulava na praia, ela teria entendido. Eu demorei um tempo para chegar nesse insight.
5. Se você está tentando ensinar algo, repetir é o segredo. Uma criança precisa ser exposta 1.200 vezes para um conceito até que ele vire um aprendizado.
6. Os pais vão curtir que seus filhos pulem e se divirtam com você.  Eles também vão querer garantir que suas músicas (em um show ou em um CD) não deixem seus filhos hiperativos e fora de controle. Misture suas canções um pouco.
7. Os batimentos cardíacos de crianças não conseguem manter um alto nível de energia por tanto tempo quanto adultos conseguem. Os músculos dos corações deles ainda não estão completamente formados. De novo, misture suas músicas – alta energia, baixa energia, uma música para ouvir sentado e depois, talvez, uma para levantar de novo.
8. Expanda seus horizontes. Use diferentes gêneros e ajude a contribuir para a formação da criança como um futuro consumidor musical inteligente.
9. Cante em um tom em que as crianças consigam te acompanhar. É melhor usar notas entre o Ré e Mi sustenido e maiores do que o Fá sustenido. Bebês escutam tons maiores melhor do que tons menores. (Esta é a razão porque eles respondem melhores a vozes femininas.)
10. Escolha assuntos que são interessantes para eles, coisas que fazem parte do mundo deles. Passe um tempo com crianças e aprenda as coisas  que elas se importam, dão risada e reagem. Para bebês, tudo tem a ver com criar laços, sorrir e ouvir os sons. Conforme eles vão crescendo seus interesses e habilidade se expandem, e os assuntos de sua música também.
Sempre leve suas músicas para um test drive. As crianças vão mostrar para você o que funciona e o que não funciona. Eu uma vez escrevi uma música com quatro repetições, durante a quarta repetição eles começaram a me perguntar se a música já tinha acabado. Diminuí para três. Agora, eles me pedem “Canta de novo!”. Se você quiser ser bem sucedido, entenda as crianças. Espero que essa seja uma boa ferramenta para você começar. Eu agradeço qualquer feedback.

Turnês tradicionais ainda fazem sentido para artistas independentes?

[Este post foi escrito pelo colaborador Jason Schellhardt, escritor de música no Rukkus.] Poucas coisas no mercado da música são mais hipervalorizadas do que o guerreiro que sobreviveu à estrada. A velha narrativa do rock sugere que ser um músico significa sair em turnês que duram meses,  conseguindo se apresentar em qualquer mercado que esteja no caminho. Este costuma ser o jeito mais eficiente de ganhar fãs fora da sua cena local, mas, como aconteceu com a maioria das coisas na indústria da música, a internet mudou isso. Marcar turnês que cruzam o país todo não faz mais sentido para artistas independentes. As vantagens das redes sociais foram bem documentadas quando se fala de artistas independentes. As redes sociais permitiram que artistas entrem em contato entre si, com fãs, com a imprensa, com gravadoras e por aí vai. Os artistas podem gravar uma música em casa, colocar no seu SoundCloud e compartilhar via Twitter ou Facebook sem precisar ter os meios de produção ou de distribuição. Enquanto isso foi um avanção para o artista independente, há outra vantagem desses novos meios que geralmente é ignorada. Enquanto é ótimo saber quem está ouvindo seu som ou seguindo sua banda, também é importante saber onde essas pessoas estão. Brett é uma banda de indie pop baseada em Washington D.C. com uma perspectiva única desse assunto. Ainda que a Brett seja relativamente nova, todos os membros têm histórias com turnês pelo país em grupos de que fizeram parte no passado. Eles já viram os prós e os contras das longas e caras turnês tradicionais e o novo tipo, que é focado e custa menos. Numa entrevista com DMVicious no ano passado, o guitarrista Kevin Bayly e o vocalista Mick Coogan explicaram como turnês com datas marcadas viraram algo um quê contraproducente para novos artistas. “Todo esse conceito de promover uma banda pulando numa van e tocando pelo país é ridículo hoje. Ficou para trás. Costumava ser assim”, disse Bayly. “Fizemos isso quando éramos jovens, era isso que precisávamos fazer para nosso nome ficar conhecido e conhecer novas pessoas. Agora é tudo online. É tudo mais barato e você acaba fazendo shows melhores do que Jarinú, no interior de SP, numa noite de segunda.” “No ano que vem tocaremos em Washington, Nova York e Los Angeles. Esses são os mercados mais importantes para nós”,  disse Coogan. Ao prestar atenção de perto à movimentação da banda na internet, Brett conseguiu descobrir quais são os mercados mais importantes para a banda e focar sua atenção em plateias que já sabem estarem interessadas pelo trabalho da banda. As vantagens desse método são muito maiores que as desvantagens para uma banda nova que está buscando se estabelecer. Uma vez que a banda tiver conseguido fãs online e nos seus mercados-alvo, turnês nacionais fazem bem mais sentido. Mas, até lá, é jogar o dinheiro da banda pelo ralo. Aqui vão umas dicas geo-localizadas de como achar o mercado-alvo da sua banda: 1. Construa uma presença forte nas redes sociais e preste atenção a todos os seus seguidores. Esta parece óbvia, mas é um recurso muito valioso. Descubra onde seus seguidores moram e se há algum fator em comum entre todos eles. Se você notar um bocado de fãs no mesmo lugar, é capaz que haja o que ver lá. 2. Cuide do seu site e veja as informações analíticas de acessos. Como usar as redes sociais, usar Google Analytics ou ferramentas similares para monitorar seu tráfego na web podem dizer de onde cada clique vem. Muitas bandas jovens não cuidam de seu site para em vez disso cuidar do Facebook e do Twitter, mas todos são igualmente importantes. 3. Monitore qualquer menção que a mídia possa fazer a você. Outro fator decisivo no sucesso da sua banda na internet depende de quanta publicidade online consegue. Monitore qualquer site ou blog que poste sua música e descubra se essa página é focada em uma região geográfica específica. Você pode programar um Google Alert para fazer isso ficar mais fácil. 4. Construa relações com a imprensa em áreas que te interessam. Além do dito no último item, você tem de procurar blogs que são famosos para certos mercados e tente arranjar cobertura para a sua banda. Este passo será mais útil para você se você já tiver definido algumas áreas de interesse em que você quer focar. 5. Preste atenção em artistas parecidos com você. A imitação é uma arte mais antiga que minha avó nesse mercado. Ache uma banda com som parecido com o seu, mas que é mais famosa,  e olhe para os mercados onde eles fizeram sucesso. É provável que você vá encontrar sucesso lá também. Cada banda é diferente da outra, e o que funciona para uns pode não funcionar para os outros, mas essa estratégia de geolocalização é um ótimo começo para quem está buscando ampliar seu fã-clube para além da cidade onde começou. No mínimo, essa estratégia vai evitar que você torre um caminhão de dinheiro para acabar tocando num bar vazio de Jarinú numa noite de segunda-feira. O que você acha de fazer turnê? Ainda é essencial para bandas novas? Como seus pensamentos sobre turnês mudaram com o tempo? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

45 anos de Jason Becker: o guitarrista que, mesmo debilitado, ainda faz música!


A história de Jason Becker no mundo da música não está acabada. Mas desde seus 20 anos de idade passou a funcionar de forma diferente. 

O guitarrista que perdeu os movimentos de grande parte de seu corpo continua a contribuir com o mundo da música mesmo com todas as fatalidades. Aos 45 anos de idade, que se completam hoje, é possível dizer que Jason Becker é um herói. 

Início 

Nascido na cidade de Richmond, Califórnia, nos Estados Unidos, em 22 de julho de 1969, Jason Eli Becker começou a aprender guitarra com apenas três anos de idade. Os estudos começaram cedo por influência de seu pai, Gary Becker, que tocava violão erudito. 

O rock veio na adolescência. Influenciado por guitarristas como Eric ClaptonJeff BeckUli Jon Roth e principalmente Eddie Van Halen, Jason Becker passou a misturar os estudos de música clássica com o rock. 

Na década de 1980, antes mesmo de se formar no colegial, Jason executou "Black Star", clássico instrumental do guitarrista Yngwie Malmsteen. Começava a se destacar, ali, um talento. 

Músico profissional 

Seu primeiro trabalho como músico profissional foi o Cacophony, uma dupla de guitarristas composta por ele próprio e Marty Friedman, que posteriormente viria a integrar o Megadeth

A proposta era evidenciar ambos, mesmo com uma banda de apoio. Ou seja, guitarras tocadas em alta velocidade e exuberantes demonstrações de técnica permeiam os dois discos do grupo, "Speed Metal Symphony" (1987) e "Go Off!" (1988). 

Durante este período, Becker também trabalhou em material para um disco solo. "Perpetual Burn" foi lançado em 1988 e destacou, em definitivo, o prodígio guitarrista (à época com 18 anos) para o mundo do heavy metal.

Problemas 

Em 1990, Jason foi convidado para entrar para a banda de David Lee Roth, que na época conduzia uma carreira solo fora do Van Halen. Foi o seu primeiro trabalho em uma grande gravadora, substituindo o virtuosoSteve Vai, responsável pelas guitarras do último trabalho de Roth, "Skyscraper". 

No entanto, durante as gravações do álbum de David Lee Roth, que viria a ser intitulado "A Little Ain´t Enough", Jason passou a sentir fortes dores em uma de suas pernas. Rapidamente foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa e incurável.

As gravações do disco foram concluídas, mas Becker não se apresentou ao vivo na turnê subsequente. Ao longo dos anos, o músico perdeu os movimentos do corpo, bem como a fala. 

Condições atuais 

Atualmente, Jason respira através de aparelhos. Seu cérebro não foi atingido, nem audição ou visão. Sua comunicação é feita por um sistema que é conduzido através de seu olhar, que escolhe as letras e forma palavras para que, enfim, se comunique. Segundo o próprio músico, "é mais rápido do que qualquer computador"

Através deste sistema, Jason Becker conseguiu trabalhar em dois álbuns com material inédito, composto por ele e reproduzido por outros músicos: "Perspective" (1996) e "Collection" (2008), sendo que este também apresenta uma coletânea com algumas de suas músicas prediletas. 

Mesmo com todos os problemas, Jason Becker continua ativo no mundo da música. Uma clara demonstração de que não há barreiras que impeçam a manifestação de uma paixão como a arte.